quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Revista Visão Saúde-JUDICIALIZAÇÃO: Como o excesso de ações na Justiça compromete a execução de políticas públicas e ameaça o bom funcionamento da saúde suplementar

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Trecho de um artigo da revista: "Os números da judicialização impressionam. De acordo com o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o total de processos envolvendo assistência à saúde, tanto pública quanto privada, já ultrapassava 400 mil em todo o país. Não espanta, portanto, que esse fenômeno represente forte impacto no caixa das operadoras. Segundo um levantamento da Abramge, o gasto do setor para atender a demandas judiciais praticamente dobrou em apenas dois anos, saltando de R$ 558 milhões em 2013 para R$ 1,2 bilhão em 2015. Nas contas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cerca de um quarto desse montante foi consumido com procedimentos não previstos em contrato, ou seja, aos quais os consumidores, pelo menos em tese, não teriam direito.
No setor público, a situação é igualmente preocupante. As despesas do SUS com ações judiciais cresceram 176% entre 2012 e 2015, passando de R$ 367 milhões para R$ 1,013 bilhão. No ano passado, uma única decisão da Justiça custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 3,6 milhões. E esse não foi um caso isolado. Pelo menos 38 brasileiros que recorreram ao Poder Judiciário em 2015 conseguiram, por meio do SUS, tratamentos cujo valor supera R$ 1 milhão. Diante desse quadro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou recentemente que uma das suas prioridades à frente da pasta será o combate à judicialização. “Somando o desembolso de estados e municípios, a pasta estima que o valor chegue a R$ 7 bilhões neste ano”,
disse o ministro em evento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo. “O gasto [com ações judiciais] cresce exponencialmente e desarruma o planejamento. Esse ano, no âmbito federal, a projeção é que alcance R$ 1,6 bilhão. Fazemos uma política de saúde, construímos todo um planejamento e as decisões judiciais mudam tudo.”
 

 


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Raul Cutait-Por que a judicialização na saúde é nefasta-Reportagem na Revista Veja


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Trecho da Reportagem: "Num sistema público de saúde combalido pelo financiamento insuficiente e um modelo de gestão que facilita ineficiência, o volume das ações de judicialização assusta: calcula-se que 7 bilhões serão despendidos por meio de ações em 2016, algo que gira ao redor de 2.5% do orçamento federal destinado à saúde para este ano. A judicialização na saúde, da forma que vem ocorrendo, sem critérios definidos para sua solicitação e seu cumprimento é nefasta por vários motivos.
A judicialização na saúde é um mecanismo que tem sido cada vez mais empregado para que o Estado forneça medicamentos não disponibilizados pelo sistema público. É legítimo que, caso exista algo que possa melhorar o tratamento de um indivíduo, ele use todos os recursos possíveis para ter acesso àquilo de que precisa. Contudo, através dos processos de judicialização, definem-se inúmeros problemas, a seguir."

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Clênio Jair Schulze-A judicialização da saúde e o Conselho Nacional de Justiça

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"Resumo: Aborda a evolução da posição do Poder Judiciário sobre a concretização do direito fundamental à saúde e analisa a atuação e as iniciativas do Conselho Nacional de Justiça em relação à judicialização da saúde."

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Clenio Jair Schulze-Novos enunciados fomentam a resolução extrajudicial de conflitos em saúde

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Trecho do artigo: "Há milhares de processos judiciais em tramitação que tratam do direito à saúde.
Já utilizei este espaço para destacar a importância da mediação e da conciliação como mecanismos para resolução de conflitos sobre saúde, destacando os enunciados aprovados nas I e II Jornadas de Direito à Saúde do Conselho Nacional de Justiça – CNJ[1].
Em 2016, o Conselho da Justiça Federal – CJF promoveu a I Jornada de Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios que culminou com a aprovação de 85 enunciados cujo conteúdo é “aprimorar aspectos normativo-jurídicos e estimular políticas públicas e privadas para a mediação, a conciliação e a arbitragem”[2].
Na área da saúde é possível construir novas políticas. No âmbito dos planos de saúde é recomendável a criação de Câmaras de Mediação ou de Conciliação, Ouvidorias e Ombudsman voltados à resolução das queixas e inconformismos dos usuários consumidores. Os seguintes enunciados fomentam isso:"




terça-feira, 11 de outubro de 2016

Clenio Jair Schulze-CNJ publica novas regras para a judicialização da saúde

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Trecho do artigo: "O Conselho Nacional de Justiça publicou a Resolução 238 de 06/09/2016.
O texto é importante para a judicialização da saúde e trata, basicamente, de quatro temas principais."
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